terça-feira, 14 de julho de 2009

Notícias sobre treinamentos

Neste último final de semana 21 e 22/06, foi realizado aqui na cidade de Marília, curso de imobilizações táticas ministrado pelo fundador do CATI e treinador da Swat americana, o brasileiro Marcos do Val. O local foi a sede da Polícia Federal, onde Policiais civis, militares e federais receberam orientações e treinamento prático da metodologia que tem como base os direitos humanos. Sem agressão física e primando pelo trabalho em equipe, do Val explica que técnica é baseada nos direitos humanos e que apesar de eficiente, ainda é pouco utilizada no Brasil.
O treinador da Swat, da guarda do Papa em Roma e da equipe tática da Nasa critica a falta de investimento em segurança no país. Os cursos do CATI já capacitaram 45 mil policiais brasileiros, entretanto, em todos os casos custo aproximado de R$ 500 por aula ficou a cargo dos próprios profissionais.

Do Val elogiou esforços da categoria na busca de aperfeiçoamento e criticou a posição do governo. Para ele falta de investimentos na segurança pública é reflexo de interesses políticos. “Assim como não é interessante que a população tenha ensino de qualidade, também não é interesse do governo ter um policiamento de primeiro mundo”, disse.

Esta é a primeira vez que aulas são ministradas em espaço cedido pela Polícia Federal. Ao final da etapa, 24 policiais da cidade estão aptos a desenvolver a metodologia.

Política atrapalha polícia, diz treinador
O treinador da Swat Marcos do Val ganhou repercussão nacional ao ser entrevistado por programa em rede nacional sobre o caso “Eloá”, em outubro do ano passado. Ele criticou ação da polícia, que devido à intervenção política manteve situação por cem horas e acabou perdendo refém, baleada na cabeça pelo ex-namorado.

Do Val afirma que com o uso da técnica da Swat garantiria 100% de eficácia no resgate. Segundo ele, em apenas algumas horas refém seria liberada. “Atiradores de elite iriam ser chamados prontamente, eliminando o autor do crime”.

Ele ressalta que em Dallas onde mora, são dois assaltos com refém mensalmente. Há 26 anos nenhum refém é morto.
Diário de Marília

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